Which firm rotated BTC custody?
A empresa Strategy realizou uma troca na custódia de seus Bitcoins, transferindo os ativos da Coinbase Custody para um novo provedor. Essa movimentação faz parte de uma migração planejada, e não de uma venda, conforme análise on-chain e declarações da empresa (custodian migration).
- Mais de 43.000 BTC foram movimentados entre mais de 100 endereços durante essa migração, o que gerou rumores falsos de venda em massa (transfer details).
- Michael Saylor afirmou que a empresa está comprando, não vendendo, e que essa movimentação é parte de operações rotineiras (Saylor’s remarks).
Análise Detalhada
1. Quem realizou a rotação
A empresa que fez a troca na custódia do Bitcoin foi a Strategy. Ferramentas de monitoramento on-chain identificaram a movimentação de 43.415 BTC entre mais de 100 endereços. A Arkham explicou que isso se tratou de uma migração da Coinbase Custody para um novo custodiante, e não de vendas (custodian migration). A cobertura sobre essas movimentações indicou que a rotação estava acontecendo há cerca de duas semanas e incluía reestruturações internas de carteiras no novo custodiante (transfer details).
2. Não se trata de venda
Tanto a Arkham quanto a liderança da Strategy deixaram claro que essas movimentações não representam vendas. A Arkham classificou essas ações como rotações rotineiras de custódia e carteiras, enquanto Michael Saylor declarou publicamente que a empresa continua comprando Bitcoin e que reportaria qualquer compra, negando assim os rumores de venda (Saylor’s remarks). O contexto é importante: saídas de ETFs e um mercado fraco aumentaram a ansiedade, fazendo com que grandes movimentações fossem interpretadas erroneamente, mesmo após esclarecimentos (market wrap context).
O que isso significa: Grandes transferências entre custodiante podem parecer pressão de venda à primeira vista. A confirmação geralmente depende de verificar se as moedas foram para carteiras de depósito em exchanges ou se houve algum comunicado oficial de venda.
Conclusão
A empresa envolvida foi a Strategy, e a movimentação on-chain refletiu uma troca de custódia, não uma venda. Em mercados voláteis, grandes movimentações de carteiras podem gerar rumores, mas os sinais mais claros são os fluxos para exchanges e declarações oficiais; neste caso, ambos indicaram uma reorganização operacional, não uma venda.
O que pode influenciar o preço do BTC?
O caminho do Bitcoin depende dos movimentos institucionais, riscos macroeconômicos e ações das grandes carteiras (whales).
- Entradas e Saídas em ETFs – Compras institucionais de US$ 24 bilhões enfrentam uma desaceleração nas entradas, influenciando a liquidez.
- Acordo Comercial EUA-China – O prazo até o Dia de Ação de Graças pode gerar volatilidade, especialmente com pouca liquidez no feriado.
- Acúmulo e Distribuição dos Whales – Detentores de longo prazo possuem 67% do BTC, mas depósitos em exchanges indicam cautela.
Análise Detalhada
1. Dinâmica Institucional dos ETFs (Impacto Misto)
Visão geral: Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA detêm 1,51 milhão de BTC (7,2% do total disponível), com o IBIT da BlackRock gerenciando US$ 88,5 bilhões. Apesar de entradas de US$ 24 bilhões em 2025 (AMBCrypto), o ritmo dessas entradas diminuiu, indicando uma mudança na demanda que antes era pouco sensível ao preço. A aprovação pela SEC de resgates em espécie para ETFs pode reduzir custos de transação, mas também pode aumentar a volatilidade no curto prazo.
O que isso significa: Entradas constantes acima de US$ 5 bilhões por trimestre podem manter o preço do $BTC próximo a US$ 94 mil. Por outro lado, saídas prolongadas podem pressionar o preço, especialmente se a liquidez dos ETFs cair como em 2024, quando houve uma desaceleração de US$ 40 bilhões.
2. Riscos Macroeconômicos e Geopolíticos (Impacto Negativo)
Visão geral: A correlação do Bitcoin com o Nasdaq é de 0,94 (Wintermute), o que o conecta às políticas do Federal Reserve e ao acordo comercial EUA-China previsto para 27 de novembro. Um acordo pode estabilizar os ativos de risco, mas também pode causar uma queda após a notícia, fenômeno conhecido como “sell the news”, já observado após paralisações do governo (Yahoo Finance).
O que isso significa: A incerteza macroeconômica (taxas do Fed, tensões comerciais) pode prolongar a queda de 19% do BTC nos últimos 90 dias. Uma queda abaixo de US$ 94 mil pode levar o preço a testar o suporte de Fibonacci em US$ 88 mil.
3. Atividade e Sentimento dos Whales (Impacto Neutro)
Visão geral: Os detentores de longo prazo controlam 67% do suprimento de BTC, mas depósitos recentes em exchanges (12 mil BTC por semana) e uma razão de 0,50 no Exchange Whale Ratio indicam realização de lucros. Por outro lado, a estratégia de Michael Saylor continua acumulando, negando rumores de venda (CoinMarketCap).
O que isso significa: Historicamente, o acúmulo dos whales precede rallies, mas entradas constantes em exchanges acima de 10 mil BTC por semana podem aprofundar correções. O Índice de Medo e Ganância em 18 (medo extremo) pode indicar uma oportunidade de compra contrária.
Conclusão
A trajetória do Bitcoin no curto prazo depende do equilíbrio entre a demanda institucional, os ventos contrários macroeconômicos e as mudanças na liquidez das grandes carteiras. Fique atento às tendências de fluxo dos ETFs, ao prazo do acordo comercial em 27 de novembro e à relação entre volume Spot e Perpétuo (atualmente 0,41) para sinais de direção. Será que o acúmulo dos whales vai compensar a estagnação dos ETFs, ou os choques macroeconômicos vão prevalecer?
O que dizem sobre o BTC?
O papo sobre Bitcoin oscila entre pânico e otimismo exagerado. O resumo é:
- Medo extremo encontra acumulação de grandes investidores – Pequenos investidores em pânico, instituições mantendo a calma.
- Previsões de preço divididas – Esperanças de $140K enfrentam alertas de queda para $96K.
- Movimento de $2 bilhões em BTC da Trump Media – Estratégia política ou marco na adoção corporativa?
Análise Detalhada
1. @Santimentfeed: Pânico dos pequenos investidores vs. calma dos grandes
“231 novas carteiras com 10+ BTC foram criadas enquanto 37 mil pequenos investidores saíram... historicamente um sinal de alta.”
– @Santimentfeed (213 mil seguidores · 6,7 mil impressões · 2025-06-09 16:42 UTC)
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O que isso significa: O sentimento negativo dos pequenos investidores (Índice Medo & Ganância: 18) contrasta com a compra dos grandes investidores, um sinal clássico de que pode ser hora de comprar.
2. @MaxCrypto: Aviso sobre rotação para altcoins
“Dominância do BTC em baixa... Altcoins/BTC em alta. Liquidez pronta para altcoins, não para BTC.”
– @MaxCrypto (119 mil seguidores · 8 mil+ impressões · 2025-11-15 09:57 UTC)
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O que isso significa: Neutro para o Bitcoin, já que os traders estão de olho nas altcoins, mas a dominância do Bitcoin em 58,8% continua sendo um indicador importante para acompanhar.
3. @BeyonderTR: Aposta de $2 bilhões em BTC da Trump Media
“Trump Media aprovou estratégia de tesouraria com $2,3 bilhões em BTC... abre caminho para capital institucional.”
– @BeyonderTR (49 mil seguidores · 2,2 mil impressões · 2025-06-17 04:12 UTC)
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O que isso significa: Um impulso positivo para a narrativa de adoção do BTC, embora as ações da DJT tenham caído 2% após o anúncio.
Conclusão
O consenso sobre o Bitcoin está dividido, entre saídas motivadas pelo medo dos pequenos investidores e acumulação por parte das instituições. As previsões de preço variam bastante ($96K a $180K), então fique de olho nos fluxos de ETFs (atualmente com saída líquida de $333 milhões nos últimos 30 dias) e no crescimento das carteiras dos grandes investidores. Se a história se repetir, o pânico atual pode alimentar a próxima alta – mas é importante ter cautela com o uso de alavancagem diante dessa volatilidade.
Quais são as últimas notícias sobre o BTC?
O Bitcoin enfrenta medo extremo e acumulação institucional enquanto riscos macroeconômicos se aproximam – veja as últimas notícias:
- Instituições compram US$ 24 bilhões em BTC durante pânico (17 de novembro de 2025) – Venda de varejo contrasta com entradas em ETFs, indicando mudanças estruturais nos ativos.
- Acordo comercial EUA-China gera volatilidade (16 de novembro de 2025) – Prazo do Dia de Ação de Graças pode causar baixa liquidez e aumentar oscilações de preço.
- Saylor nega venda de BTC (16 de novembro de 2025) – Estratégia reafirma acumulação, contrariando especulações na blockchain.
Análise Detalhada
1. Instituições compram US$ 24 bilhões em BTC durante pânico (17 de novembro de 2025)
Resumo:
O Índice de Medo e Ganância do Bitcoin caiu para 10 (medo extremo), o menor nível de 2025, causando liquidações de US$ 19 bilhões e venda por parte dos investidores de varejo. Porém, as instituições adicionaram US$ 24 bilhões em ETFs de Bitcoin à vista neste ano, absorvendo cerca de 62.000 BTC vendidos por detentores de longo prazo. Hunter Horsley, CEO da Bitwise, afirma que os fluxos dos ETFs mudaram o ciclo tradicional de quatro anos do Bitcoin, criando uma “transferência estrutural” das mãos fracas para as fortes.
O que isso significa:
Essa situação é neutra a positiva para o Bitcoin. O pânico do varejo oferece uma oportunidade de compra com desconto para as instituições, mas a continuidade das entradas em ETFs é essencial para compensar a pressão de venda. Fique atento a possíveis reversões nos fluxos dos ETFs caso o BTC caia abaixo de US$ 90 mil. (AMBCrypto)
2. Acordo comercial EUA-China gera volatilidade (16 de novembro de 2025)
Resumo:
O BTC caiu 2%, chegando a US$ 94 mil, após o secretário do Tesouro dos EUA, Bessent, anunciar um acordo comercial sobre terras raras com prazo para o Dia de Ação de Graças (27 de novembro). Analistas alertam que a baixa liquidez do feriado pode aumentar as oscilações, lembrando a queda do Bitcoin em 2023 após a resolução da paralisação do governo. O sucesso do acordo depende do cumprimento dos termos de exportação pela China, com os EUA ameaçando tarifas caso contrário.
O que isso significa:
No curto prazo, isso é negativo devido à incerteza macroeconômica, mas pode ser positivo se o acordo for concluído sem problemas. Um acordo finalizado pode estabilizar os ativos de risco, enquanto atrasos podem provocar vendas alavancadas. Acompanhe a reação do BTC próximo ao suporte de US$ 92 mil. (Yahoo Finance)
3. Saylor nega venda de BTC (16 de novembro de 2025)
Resumo:
Michael Saylor desmentiu rumores de que a Strategy estaria vendendo BTC, afirmando que a empresa divulgará novas compras em 18 de novembro. Dados on-chain haviam alimentado especulações, mas a negação pública de Saylor ajudou a estabilizar o sentimento. A Strategy possui cerca de 601.550 BTC (US$ 56,7 bilhões), tornando seus movimentos importantes para a psicologia do mercado.
O que isso significa:
Se confirmado, isso é positivo. A credibilidade de Saylor como maximalista do BTC reduz o medo, incerteza e dúvida (FUD), mas a falta de divulgação das compras pode renovar o ceticismo. Fique de olho no próximo relatório da Strategy à SEC. (CoinCu)
Conclusão
O Bitcoin está em um jogo de forças entre a acumulação institucional e o medo do varejo impulsionado por fatores macroeconômicos, com os fluxos de ETFs e os desdobramentos geopolíticos provavelmente definindo a direção no curto prazo. Será que o poder de compra das instituições vai superar o esgotamento do varejo com a aproximação do prazo do acordo EUA-China?
O que se espera do desenvolvimento do BTC?
O roteiro de desenvolvimento do Bitcoin busca equilibrar melhorias técnicas, integração regulatória e expansão do ecossistema.
- Lançamento do sBTC (3º trimestre de 2025) – DeFi com Bitcoin garantido e sem custódia, via atualização do Stacks.
- Descentralização da mineração (2025) – Lançamento do chip Proto open-source pela Block.
- Marcos regulatórios (final de 2025) – Diretrizes para ETF de Bitcoin na Coreia do Sul e planos de reservas em BTC nos EUA.
- Atualização do protocolo principal (outubro de 2025) – Debate sobre expansão do OP_RETURN no Bitcoin Core v30.
- BIP de privacidade (2025) – Melhora na privacidade de multisig com Chain Code Delegation.
Análise Detalhada
1. Lançamento do sBTC (3º trimestre de 2025)
Visão geral: As “Satoshi Upgrades” do Stacks pretendem lançar o sBTC, um “wrapper” descentralizado do Bitcoin que permite usar BTC sem custódia em aplicações DeFi. Isso possibilita que quem possui Bitcoin gere rendimentos em pools de liquidez, mantendo o controle total das suas moedas (Stacks).
O que isso significa: É positivo para a utilidade do Bitcoin, pois moedas paradas podem começar a circular no DeFi. Porém, ainda existem riscos técnicos relacionados à estabilidade da ligação descentralizada e aos incentivos para mineradores e validadores.
2. Descentralização da mineração (2025)
Visão geral: A Block planeja lançar o Proto, um chip de mineração Bitcoin open-source, para diversificar a produção de hardware e reduzir a dependência de grandes fabricantes como a Bitmain (Block).
O que isso significa: Pode fortalecer a segurança da rede, já que a descentralização diminui o risco de falhas concentradas. O impacto dependerá da rapidez na execução e da adoção por mineradores menores.
3. Marcos regulatórios (final de 2025)
Visão geral: A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul pretende finalizar as diretrizes para ETFs de Bitcoin à vista até o final de 2025, seguindo o exemplo dos EUA, que receberam US$ 5,13 bilhões em ETFs desde abril. Paralelamente, mais de 20 estados americanos estão elaborando projetos para manter BTC em seus cofres públicos (FSC).
O que isso significa: É um sinal positivo para a adoção institucional, mas depende do apoio político. Atrasos ou regras restritivas podem frear o avanço.
4. Atualização do protocolo principal (outubro de 2025)
Visão geral: O Bitcoin Core v30 propõe aumentar o limite do OP_RETURN, que permite anexar dados maiores (como contratos legais e comprovantes). Críticos alertam que isso pode gerar spam e desviar o foco do Bitcoin como sistema de pagamentos (Yahoo Finance).
O que isso significa: É uma mudança neutra; melhora a funcionalidade para aplicativos de segunda camada, mas pode sobrecarregar o espaço dos blocos. A aceitação pelos operadores de nós será decisiva.
5. BIP de privacidade (2025)
Visão geral: O Chain Code Delegation BIP aprimora a privacidade em carteiras multisig ao ocultar códigos de cadeia de participantes não autorizados, limitando o acesso dos cosignatários às atividades da carteira (Bitcoinist).
O que isso significa: É positivo para soluções de custódia institucional, reduzindo o vazamento de dados sobre transações. A adoção por carteiras como a Bitkey será fundamental.
Conclusão
O roteiro do Bitcoin para 2025–2026 foca na integração com DeFi, clareza regulatória e maior resistência da rede. Enquanto atualizações como sBTC e o chip Proto ampliam a utilidade, riscos técnicos e regulatórios ainda existem. Será que o papel do Bitcoin como garantia e reserva vai acelerar sua transformação de “ouro digital” para uma camada financeira programável?
Quais são as atualizações no código-fonte do BTC?
O código do Bitcoin recebeu atualizações importantes no quarto trimestre de 2025, focando em escalabilidade, segurança e ferramentas para desenvolvedores.
- Expansão do OP_RETURN (Outubro de 2025) – O limite de dados por transação foi ampliado de 80 bytes para 4MB.
- Sistema de Build CMake (Maio de 2025) – Substituiu o Autotools para tornar as compilações mais rápidas e modernas.
- Correções de Segurança (Outubro de 2025) – Resolveram vulnerabilidades de baixa gravidade na versão 30.0.
Análise Detalhada
1. Expansão do OP_RETURN (Outubro de 2025)
Visão geral: Na versão 30.0 do Bitcoin Core, o limite de 80 bytes para o OP_RETURN foi removido, permitindo que as saídas carreguem até 4MB de dados. Isso está alinhado com o comportamento dos mineradores e reduz a necessidade de soluções alternativas que incham o UTXO (conjunto de transações não gastas).
Essa mudança gerou debates: críticos temem que isso possa aumentar o spam na blockchain, enquanto apoiadores destacam a neutralidade e o incentivo à inovação. Os desenvolvedores explicaram que os operadores de nós ainda podem definir limites personalizados, mas a configuração padrão agora prioriza maior flexibilidade.
O que isso significa: Essa mudança é neutra para o Bitcoin, pois busca equilibrar a utilidade da rede com o risco de aumento no tamanho da blockchain. Usuários ganham mais liberdade para armazenar dados, mas operadores de nós podem enfrentar custos maiores de armazenamento. (Fonte)
2. Sistema de Build CMake (Maio de 2025)
Visão geral: O Bitcoin Core 29.0 substituiu o sistema Autotools pelo CMake, tornando o processo de compilação mais ágil e melhorando a compatibilidade entre diferentes sistemas operacionais.
Essa mudança moderniza o fluxo de trabalho, mas exige que desenvolvedores ajustem algumas configurações, como usar -DWITH_ZMQ=ON para suporte ao ZeroMQ. Novos comandos RPC, como getdescriptoractivity, foram adicionados para facilitar a reanálise das carteiras.
O que isso significa: Essa atualização é positiva para o ecossistema de desenvolvedores do Bitcoin, pois reduz barreiras para novos colaboradores e acelera os testes. Operadores de nós também se beneficiam de instalações mais confiáveis. (Fonte)
3. Correções de Segurança (Outubro de 2025)
Visão geral: O Bitcoin Core v30.0 corrigiu quatro vulnerabilidades de baixa gravidade, incluindo:
- CVE-2025-46598: Ataque de negação de serviço (DoS) via transações não confirmadas.
- CVE-2025-54605: Ataques que geravam excesso de logs e enchiam o espaço em disco.
Essas correções foram revisadas durante duas semanas após o lançamento. Além disso, sistemas legados de carteiras foram completamente descontinuados.
O que isso significa: Essas atualizações fortalecem a resiliência da rede. Embora os riscos de exploração fossem baixos, as correções aumentam a segurança contra ataques raros. Operadores de nós precisam atualizar para evitar o uso de recursos obsoletos. (Fonte)
Conclusão
As atualizações do Bitcoin no final de 2025 mostram um movimento em direção à adaptabilidade (OP_RETURN), modernização (CMake) e fortalecimento (correções de segurança). Apesar dos debates ideológicos, essas mudanças refletem a evolução do Bitcoin como uma camada dupla de liquidação e armazenamento de dados. Resta saber se os operadores de nós aceitarão a flexibilidade padrão ou se forks como o Bitcoin Knots ganharão espaço.
Por que o preço do BTC caiu?
O Bitcoin caiu 1,43% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 94.221,43, estendendo sua queda de 10% na última semana. Essa queda acompanha a fraqueza geral do mercado cripto (-1,59% na capitalização total) e reflete três fatores principais:
- Queda técnica – O BTC rompeu um suporte importante em US$ 100 mil, acionando ordens automáticas de venda.
- Saída de ETFs – US$ 278 milhões saíram dos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA em 12 de novembro, indicando menor interesse institucional.
- Colapso do sentimento – O Índice de Medo e Ganância caiu para 18 (medo extremo), o menor nível desde março de 2025.
Análise Detalhada
1. Queda Técnica (Impacto Negativo)
Resumo: O Bitcoin caiu abaixo do suporte psicológico de US$ 100 mil, ativando ordens de stop-loss e liquidando mais de US$ 1 bilhão em posições alavancadas. Indicadores técnicos ficaram negativos:
- MACD: -3.618 (aceleração do momentum de baixa)
- RSI(7): 27,53 (muito vendido, mas sem sinal claro de reversão)
- Suporte Fibonacci: US$ 98.767 (próximo nível importante para observar).
O que isso significa: A quebra dos US$ 100 mil abalou a confiança dos traders de curto prazo, enquanto o cruzamento da morte (média móvel de 50 dias abaixo da de 200 dias) reforça a visão negativa. Porém, o RSI muito vendido indica que pode haver uma recuperação temporária se o preço se mantiver em US$ 94 mil.
2. Saída Institucional dos ETFs (Impacto Negativo)
Resumo: Os ETFs de Bitcoin nos EUA tiveram uma saída de US$ 278 milhões em 12 de novembro (Coinpedia), parte de uma sequência de retiradas que ultrapassa US$ 1 bilhão neste mês. Os ETFs da BlackRock e Fidelity foram responsáveis por 80% dessas saídas.
O que isso significa: Os fluxos dos ETFs têm sido um fator importante para o preço em 2025. Saídas constantes diminuem a pressão de compra e reforçam a narrativa negativa do mercado. No entanto, o CEO da Bitwise, Hunter Horsley, aponta que isso pode ser uma “transferência estrutural” de BTC do varejo que vende em pânico para os ETFs, e não o fim do ciclo.
3. Medo Extremo Predomina (Impacto Misto)
Resumo: O Índice de Medo e Ganância do mercado cripto caiu para 18 (medo extremo) em 16 de novembro, igualando os níveis mais baixos desde março de 2025. O pânico entre investidores de varejo é evidente:
- 1,6 milhão de traders foram liquidados desde outubro.
- Detentores de longo prazo venderam 62 mil BTC desde meados de outubro (AMBCrypto).
O que isso significa: Historicamente, níveis de medo extremo como esse indicam oportunidades de compra. Instituições adicionaram US$ 24 bilhões em ETFs em 2025, mesmo com a queda, mas o desespero do varejo pode prolongar a volatilidade negativa.
Conclusão
A queda do Bitcoin é resultado de um ciclo de quebras técnicas, realização de lucros institucionais e pânico do varejo. Embora indicadores como o RSI muito vendido e a acumulação institucional em ETFs sugiram que o ativo pode estar subvalorizado, recuperar o suporte em US$ 98 mil é fundamental para evitar perdas maiores. Fique atento: Será que o BTC conseguirá se manter em US$ 94 mil antes da reunião do FOMC nos dias 9 e 10 de dezembro, quando decisões sobre juros podem trazer nova volatilidade ao mercado?