Por que o preço do GRT aumentou?
O The Graph (GRT) subiu 0,55% nas últimas 24 horas, ficando atrás do ganho geral do mercado cripto, que foi de +0,19%. Essa leve alta vem após uma queda semanal de 4,15%, mas está alinhada com uma valorização de 7,04% nos últimos 30 dias. Os principais fatores por trás desse movimento são padrões técnicos otimistas, lançamentos de infraestrutura para IA e dados, e integrações focadas em desenvolvedores.
- Recuperação Técnica (Impacto Neutro) – O GRT testou um suporte importante em US$ 0,0937 após indicadores mostrarem que estava sobrevendido.
- Integração com TRON (Impacto Positivo) – Streaming de dados em tempo real para desenvolvedores TRON via Substreams (9 de julho).
- Atualizações em IA e Dados (Impacto Positivo) – Lançamento do Hypergraph e staking entre blockchains via Chainlink CCIP (11 de julho).
Análise Detalhada
1. Recuperação Técnica (Impacto Neutro)
Resumo: O preço do GRT se estabilizou próximo ao ponto de suporte em US$ 0,0937 depois de cair para US$ 0,0853 no início do mês. O indicador RSI de 7 dias está em 46,48, indicando momento neutro, enquanto o MACD mostra um leve sinal de baixa.
O que isso significa: Traders de curto prazo podem estar comprando perto do suporte de US$ 0,09, mas o volume de negociações está baixo (US$ 25,4 milhões, queda de 23% em relação ao ano passado), o que limita a alta. Resistências importantes estão em US$ 0,096 (média móvel de 30 dias) e US$ 0,103 (máxima de agosto).
2. Integração com TRON (Impacto Positivo)
Resumo: A integração do The Graph com a TRON em 9 de julho permite que desenvolvedores de dApps na TRON façam indexação de dados em tempo real usando Substreams, reduzindo o tempo de configuração de semanas para minutos.
O que isso significa: Com um valor total bloqueado (TVL) de US$ 23 bilhões e 318 milhões de usuários, a TRON pode aumentar a demanda pelos serviços de consulta do GRT. Desenvolvedores na TRON agora têm acesso à infraestrutura do GRT para análises e integrações com IA, o que pode aumentar a utilidade da rede.
3. Atualizações em IA e Dados (Impacto Positivo)
Resumo: O lançamento do Hypergraph em 11 de julho trouxe aplicativos focados em privacidade e staking entre diferentes blockchains via Chainlink CCIP, expandindo os casos de uso do GRT em redes como Solana, Arbitrum e Base.
O que isso significa: Essas atualizações posicionam o GRT como uma infraestrutura essencial para agentes de IA e ecossistemas multi-chain. A inclusão do The Graph no Decentralized AI Fund da Grayscale (com peso de 30,1%) também reforça a validação institucional do projeto.
Conclusão
O ganho de 24 horas do GRT reflete uma combinação de estabilização técnica e expectativa de maior utilidade com as integrações TRON e IA. Embora o momento de curto prazo ainda seja frágil, as melhorias na infraestrutura podem impulsionar a demanda se a adoção por desenvolvedores crescer.
Ponto de atenção: O GRT conseguirá se manter acima de US$ 0,09 caso a dominância do Bitcoin volte a subir a partir dos atuais 57,08%? Fique de olho nos resultados do workshop ETHGlobal NYC (15 de agosto) para sinais de maior interesse dos desenvolvedores.
O que pode influenciar o preço do GRT?
Resumo Rápido
O preço do GRT depende da adoção do protocolo, expansão entre diferentes blockchains e clareza regulatória.
- Integração entre Blockchains – O Chainlink CCIP permite transferências de GRT entre Solana e Arbitrum (positivo para a utilidade)
- Streaming de Dados na TRON – Análises em tempo real via Substreams podem atrair desenvolvedores (impacto misto, depende do uso)
- Regulação – A classificação como “network token” nos EUA pode reduzir riscos legais (neutro a positivo)
Análise Detalhada
1. Expansão entre Blockchains com CCIP (Impacto Positivo)
Visão Geral:
A integração do The Graph com o protocolo Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) da Chainlink permitirá transferências de GRT entre Ethereum, Solana e Arbitrum. Isso possibilita o uso do GRT para staking e pagamento de taxas em diferentes redes, previsto para o final do terceiro trimestre de 2025.
O que isso significa:
- Diminui a fragmentação, permitindo que desenvolvedores usem GRT em vários ecossistemas (por exemplo, aplicativos descentralizados em Solana pagando taxas com GRT).
- Exemplo histórico: Pontes entre redes como MATIC para Polygon zkEVM aumentaram a movimentação dos tokens em 40-60%.
- Risco: Atrasos na infraestrutura de conexão podem adiar o aumento da demanda.
2. Adoção do Substreams na TRON (Impacto Misto)
Visão Geral:
Em julho de 2025, The Graph integrou o Substreams na TRON, oferecendo análises em tempo real para mais de 318 milhões de contas. Porém, o crescimento no volume de consultas ainda não está claro.
O que isso significa:
- Positivo: O valor total bloqueado (TVL) de US$ 23 bilhões na TRON e o uso dominante do USDT podem tornar o GRT essencial para painéis DeFi.
- Negativo: Concorrentes como Covalent (CQT), que já atendem mais de 90 blockchains, pressionam a participação de mercado do GRT.
- Indicador para acompanhar: Número de subgraphs na TRON (menos de 50 atualmente, contra mais de 3.400 na Ethereum).
3. Status Regulatório como “Network Token” (Neutro a Positivo)
Visão Geral:
O relatório da Casa Branca de 2025 classificou o GRT como um “network token”, focado em utilidade e não como um título financeiro, alinhando-se ao seu papel em indexação descentralizada.
O que isso significa:
- Reduz o risco de ações da SEC em comparação com tokens de governança (como o UNI, que enfrenta investigações).
- Precedente: Classificações semelhantes ajudaram tokens como ATOM e DOT a evitar sanções em 2024.
- Atenção: Regulamentações globais, como o MiCA na União Europeia, podem aumentar custos para os indexadores.
Conclusão
A perspectiva para o GRT em 2025 é moderadamente otimista, impulsionada pela utilidade entre blockchains e pela escala da TRON, mas depende da conversão dessas melhorias técnicas em adoção real pelos desenvolvedores. A faixa de preço entre US$ 0,08 e US$ 0,10 pode se manter se o domínio do Bitcoin cair abaixo de 55%, favorecendo altcoins. Será que a inflação anual de 3% do GRT será maior que a queima de tokens pelas taxas de consulta? É importante acompanhar a receita da rede trimestralmente em relação à emissão de novos tokens.
O que dizem sobre o GRT?
A comunidade do The Graph (GRT) está dividida entre um otimismo cauteloso sobre a expansão cross-chain e dúvidas quanto ao fraco movimento de preço. Veja os principais pontos:
- A integração do Chainlink CCIP traz esperança de maior utilidade cross-chain
- Traders observam o suporte em $0,09 durante consolidação lateral do preço
- Ferramentas Hypergraph + IA impulsionam o crescimento do ecossistema de desenvolvedores
Análise Detalhada
1. @graphprotocol: Staking Cross-Chain Ativo (Positivo)
"O GRT agora conecta com Solana via Chainlink CCIP – staking e taxas de consulta cross-chain liberam utilidade em múltiplas redes."
– @graphprotocol (289 mil seguidores · 12,4 milhões de impressões · 21/05/2025 19:17 UTC)
Ver post original
O que isso significa: É positivo para o GRT, pois a maior interoperabilidade pode aumentar a demanda de desenvolvedores Solana e aplicativos multi-chain. A integração concluída em 21/05/2025 já gerou um aumento de 110% no volume cross-chain em protocolos similares.
2. @johnmorganFL: Liderança em Tokens de Análise (Neutro)
"GRT e ARKM dominam o setor de tokens de análise de $1,49 bilhões – mas conseguirão manter 11 bilhões de consultas no 2º trimestre?"
– @johnmorganFL (81 mil seguidores · 890 mil impressões · 16/07/2025 12:17 UTC)
Ver post original
O que isso significa: Neutro – o crescimento do volume de consultas do GRT (6,1 bilhões para 11 bilhões em 6 meses) indica adoção, mas concorrentes como Arkham estão ganhando espaço em nichos especializados de análise.
3. Análise CoinMarketCap: Teste de Suporte Crítico (Negativo)
"GRT se mantém no suporte de $0,09 – falha pode levar a queda para $0,08. RSI em 41 mostra enfraquecimento do momentum apesar do ganho de 26% no ano."
– Post da comunidade CMC (19/08/2025)
O que isso significa: Negativo no curto prazo – o nível de $0,09 foi testado 14 vezes em agosto de 2025. Uma queda abaixo pode desencadear vendas automáticas, considerando a baixa liquidez do GRT (índice de rotatividade 0,0256).
Conclusão
O consenso sobre o GRT é misto – positivo em relação ao roadmap cross-chain e IA (integração CCIP, lançamento do Hypergraph), mas cauteloso quanto à vulnerabilidade do preço abaixo de $0,09. Fique de olho na resistência em $0,22, mencionada na previsão de preço de $1 para 2025 da Coinpedia – uma superação pode confirmar potencial de alta no longo prazo.
Quais são as últimas notícias sobre o GRT?
The Graph está avançando na adoção em exchanges e se adaptando a mudanças macroeconômicas – confira as últimas novidades:
- Integração com a Carteira Bit2Me (19 de agosto de 2025) – GRT foi adicionado à maior plataforma cripto da Espanha, facilitando o acesso na zona do Euro.
- Demanda por bancos Bitcoin em El Salvador (10 de agosto de 2025) – GRT ganha espaço à medida que a indexação de dados se torna essencial para economias baseadas em Bitcoin.
- Expansão Cross-Chain via Chainlink (21 de maio de 2025) – GRT conecta-se a Solana e Arbitrum, permitindo staking e pagamentos em múltiplas blockchains.
Análise Detalhada
1. Integração com a Carteira Bit2Me (19 de agosto de 2025)
Visão Geral:
A exchange espanhola Bit2Me adicionou o GRT à sua carteira e plataforma de negociação, facilitando transações em euros. Essa integração está alinhada com o objetivo da Bit2Me de oferecer serviços cripto de nível institucional na Europa.
O que isso significa:
Essa notícia é positiva para o GRT, pois amplia o acesso tanto para investidores comuns quanto institucionais em um mercado europeu regulado. A base de mais de 1 milhão de usuários da Bit2Me pode aumentar a demanda, embora o volume de negociação do GRT tenha caído 17,7% nos últimos 7 dias, indicando uma adoção inicial mais tímida. (Bit2Me)
2. Demanda por bancos Bitcoin em El Salvador (10 de agosto de 2025)
Visão Geral:
Com a adoção de bancos de investimento focados em Bitcoin, El Salvador aumentou a necessidade de ferramentas para análise de dados em blockchain. O protocolo de indexação do GRT está sendo usado para analisar transações e atividades DeFi relacionadas ao Bitcoin.
O que isso significa:
O impacto é neutro a positivo, já que o papel do GRT no ecossistema Bitcoin ainda está em fase inicial. Embora o valor total bloqueado (TVL) e a atividade dos desenvolvedores possam crescer, o preço do GRT caiu 0,85% após a notícia, refletindo cautela do mercado. (CryptoNewsLand)
3. Expansão Cross-Chain via Chainlink (21 de maio de 2025)
Visão Geral:
O The Graph integrou o CCIP da Chainlink para permitir transferências de GRT entre Solana, Arbitrum e Base. Isso possibilita staking e pagamento de taxas em várias blockchains, focando em desenvolvedores de dApps multi-chain.
O que isso significa:
Essa é uma notícia estruturalmente positiva para o longo prazo, pois a interoperabilidade entre blockchains pode aumentar a utilidade do GRT. No entanto, o preço do GRT ainda está 95% abaixo do pico de 2021, indicando que a adoção precisa crescer mais rápido que a oferta de tokens. (Crypto.news)
Conclusão
O The Graph está equilibrando o acesso na zona do Euro, sua relevância no ecossistema Bitcoin e a utilidade cross-chain – mas o preço ainda não refletiu totalmente esses avanços. Será que no quarto trimestre de 2025 o GRT vai superar a resistência de US$ 0,22 com a melhora nos indicadores de adoção, ou a inflação causada pela oferta circulante de 10,5 bilhões de tokens vai limitar seu crescimento?
O que se espera do desenvolvimento do GRT?
O desenvolvimento do The Graph continua com os seguintes marcos:
- Staking Cross-Chain (Q4 2025) – Permitir staking de GRT nas redes Arbitrum, Base e Solana usando o Chainlink CCIP.
- Assistente de Consultas com IA (Q1 2026) – Interface em linguagem natural para acessar dados da blockchain sem precisar programar.
- Motores de Dados com SQL (2026) – Infraestrutura avançada para consultas complexas, focada em empresas.
Análise Detalhada
1. Staking Cross-Chain (Q4 2025)
Visão geral: O The Graph planeja implementar o staking cross-chain usando o Chainlink CCIP, permitindo que os detentores de GRT façam staking e deleguem seus tokens nas redes Solana, Arbitrum e Base. Isso acontece após a integração do CCIP em maio de 2025, que já permitiu transferências de GRT entre essas redes (fonte).
O que isso significa:
- Positivo: Amplia a utilidade do GRT como ativo de garantia entre diferentes blockchains, o que pode aumentar a demanda entre desenvolvedores que trabalham com múltiplas redes.
- Risco: Depende do sucesso da infraestrutura de ponte (bridge), que enfrentou atrasos durante os testes.
2. Assistente de Consultas com IA (Q1 2026)
Visão geral: O "Graph Assistant" (em versão beta) permitirá que usuários façam consultas aos dados da blockchain usando linguagem natural, sem precisar conhecer GraphQL. Essa novidade complementa o lançamento da Token API em julho de 2025, que já trouxe compatibilidade com agentes de IA (fonte).
O que isso significa:
- Positivo: Facilita o acesso para usuários sem conhecimento técnico, ampliando a base de usuários do The Graph.
- Neutro: O sucesso depende da precisão do modelo de IA e da integração com os subgraphs existentes.
3. Motores de Dados com SQL (2026)
Visão geral: Projeto de longo prazo para substituir o GraphQL por sistemas de consulta baseados em SQL, focado em clientes corporativos que precisam de análises mais complexas. Essa iniciativa está alinhada com a visão Hypergraph de 2025, que prioriza aplicativos com foco em privacidade (fonte).
O que isso significa:
- Positivo: Pode atrair demanda institucional por análises estruturadas de dados on-chain.
- Negativo: Pode haver resistência dos desenvolvedores atuais, acostumados ao ecossistema GraphQL.
Conclusão
O The Graph está focado em melhorar a interoperabilidade (via CCIP), facilitar o uso com IA e oferecer ferramentas robustas para empresas, consolidando seu papel como a espinha dorsal dos dados na web3. Apesar dos riscos técnicos, essas atualizações posicionam o GRT para aproveitar o crescimento multi-chain e a adoção de IA.
Fique de olho: A velocidade com que os desenvolvedores adotam os motores SQL – será que eles vão complementar ou fragmentar o ecossistema atual do The Graph?
Quais são as atualizações no código-fonte do GRT?
O código do The Graph recebeu melhorias importantes de desempenho e otimizações na rede nos últimos meses.
- Atualização no Debug do IPFS (09 Set 2025) – Foram adicionados Identificadores de Conteúdo (CIDs) nos logs do IPFS para facilitar a identificação de problemas.
- Correção de Erro no GraphQL (14 Ago 2025) – Resolvido um problema que causava falhas quando filtros de array vazios eram usados em consultas.
- Otimizações no Kubernetes (Jul 2025) – Novos Helm charts e atualizações de dependências para facilitar o funcionamento dos nós.
Análise Detalhada
1. Atualização no Debug do IPFS (09 Set 2025)
Visão geral: O sistema de registro de logs do IPFS agora inclui os Identificadores de Conteúdo (CIDs) diretamente nos nomes das operações, o que torna o processo de depuração muito mais simples para os desenvolvedores.
Com essa melhoria, é possível rastrear com precisão quais arquivos estão sendo solicitados ou apresentando erros, pois cada arquivo tem um CID único que agora aparece nos registros. Isso elimina a necessidade de procurar manualmente por informações relacionadas.
Impacto: Isso é positivo para o The Graph (GRT), pois reduz o tempo de inatividade causado por problemas no IPFS, aumentando a confiabilidade das aplicações que dependem de dados descentralizados. (Fonte)
2. Correção de Erro no GraphQL (14 Ago 2025)
Visão geral: Foi corrigido um bug crítico que fazia com que o nó travasse ao receber consultas com filtros de array vazios.
A solução foi implementar verificações para evitar erros de índice fora do limite em filtros do tipo _in (por exemplo, id_in: []). Esse problema afetava a estabilidade dos subgraphs, especialmente em protocolos DeFi que usam consultas complexas.
Impacto: Embora neutro para o valor do GRT no longo prazo, essa correção é fundamental para manter a rede estável, eliminando a necessidade de soluções alternativas para esses casos. (Fonte)
3. Otimizações no Kubernetes (Jul 2025)
Visão geral: Foram lançados Helm charts para a versão Heimdall v2 e atualizadas dependências importantes como Erigon e Lighthouse.
A equipe do GraphOps disponibilizou configurações prontas para Kubernetes, incluindo monitoramento com Prometheus e painéis no Grafana, o que facilita muito a implantação dos nós. As atualizações nas dependências melhoraram a compatibilidade com clientes Ethereum e a eficiência no processamento de blocos.
Impacto: Isso é positivo para o GRT, pois reduz o esforço operacional dos indexadores, o que pode atrair mais participantes para a rede. (Fonte)
Conclusão
O The Graph continua focado em melhorar a experiência dos desenvolvedores e a robustez da rede, com atualizações recentes que facilitam a depuração, aumentam a confiabilidade das consultas e ampliam a escalabilidade da infraestrutura. Essas otimizações podem acelerar a adoção da indexação descentralizada em novas blockchains, como Solana e TRON.