Por que o preço do BTC caiu?
O Bitcoin caiu 2,86% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 108.103,61, estendendo sua queda de 11,13% na última semana. Esse movimento foi influenciado por atividades negativas nos mercados de derivativos, vendas dos mineradores e pressões macroeconômicas. Principais fatores:
- Liquidações em derivativos – Mais de US$ 1 bilhão em posições alavancadas compradas foram encerradas, gerando uma pressão de venda em cascata.
- Venda dos mineradores – 51 mil BTC (equivalente a US$ 5,5 bilhões) foram transferidos para exchanges, o maior volume semanal desde julho.
- Riscos macroeconômicos – Tensões comerciais entre EUA e China e temores de recessão aumentaram o sentimento de aversão ao risco.
Análise Detalhada
1. Liquidações em Derivativos (Impacto Negativo)
Resumo: Mais de US$ 1 bilhão em posições compradas de Bitcoin foram liquidadas em 24 horas, segundo o Cointelegraph. O indicador chamado delta skew de 30 dias na Deribit ultrapassou 10%, mostrando maior procura por opções de venda (put), que protegem contra quedas.
O que isso significa: Os traders se protegeram agressivamente contra quedas, aumentando a pressão para vender. A relação entre opções de venda e compra (put/call ratio) atingiu o maior nível em 30 dias, indicando pânico e redução de alavancagem após o BTC cair abaixo dos US$ 110 mil.
O que observar: Se o preço cair abaixo de US$ 105 mil, pode haver mais de US$ 2 bilhões em liquidações, segundo o CryptoQuant.
2. Vendas dos Mineradores (Impacto Negativo)
Resumo: Mineradores enviaram 51 mil BTC (US$ 5,5 bilhões) para exchanges nesta semana — o maior volume desde julho — devido à queda na lucratividade e dificuldades operacionais.
O que isso significa: Mineradores provavelmente estão vendendo reservas para cobrir custos, aumentando a oferta no mercado. Historicamente, esse tipo de capitulação indica fraqueza de curto prazo no preço, mas pode sinalizar o fundo do ciclo.
O que observar: Tendências na taxa de hash (hash rate) e se as saídas dos mineradores se estabilizam abaixo de 10 mil BTC por dia.
3. Pressões Macroeconômicas (Impacto Misto)
Resumo: As tensões comerciais entre EUA e China aumentaram após ameaças de novas tarifas, enquanto o ouro subiu 23% desde setembro, sendo visto como um porto seguro.
O que isso significa: A correlação do Bitcoin com ativos de risco voltou a aparecer, ofuscando sua imagem como proteção contra inflação. No entanto, entradas de US$ 14,9 bilhões em stablecoins (AMBCrypto) indicam potencial de compra latente.
O que observar: Mudanças na política do Federal Reserve e dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA em 17 de outubro para sinais sobre cortes de juros.
Conclusão
A queda do Bitcoin reflete uma combinação de liquidações alavancadas, dificuldades dos mineradores e incertezas macroeconômicas. Embora os indicadores técnicos mostrem condições de sobrevenda (RSI-7 em 32,98), as vendas motivadas pelo sentimento podem continuar até que os mercados de derivativos se estabilizem.
Ponto-chave: O BTC conseguirá recuperar os US$ 110 mil para invalidar a tendência de baixa, ou a oferta gerada pelos mineradores vai superar a demanda no mercado à vista?
O que pode influenciar o preço do BTC?
O Bitcoin está em uma disputa entre forças institucionais favoráveis e desafios macroeconômicos.
- Demanda por ETFs vs. Riscos de Liquidez – ETFs de Bitcoin à vista detêm 7,2% do BTC disponível, mas mais de US$ 31 trilhões em capital ainda estão restritos.
- Sinais de Acumulação por Grandes Investidores (Whales) – Investidores médios acumularam 122 mil BTC desde o final de março, mas entradas em exchanges indicam realização de lucros.
- Catalisadores Regulatórios – Legislação sobre Reserva Estratégica nos EUA e diretrizes para ETFs na Coreia do Sul estão previstas para 2025.
Análise Detalhada
1. Demanda Institucional vs. Riscos de Liquidez (Impacto Misto)
Visão Geral:
Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA possuem 1,51 milhão de BTC (equivalente a US$ 163 bilhões), funcionando como um "sumidouro" de oferta. Porém, cerca de US$ 31,2 trilhões em plataformas de riqueza nos EUA ainda enfrentam restrições de acesso (CoinMarketCap). Em agosto de 2025, os aportes diários em ETFs foram de US$ 231 milhões, mas depósitos de grandes investidores (12 mil BTC para exchanges na última semana) indicam risco de correção próximo ao suporte de US$ 113 mil.
O que isso significa:
A predominância dos ETFs reduz a oferta circulante, mas o acesso limitado ao capital restringe o potencial de alta. Se apenas 5% desse capital restrito fosse alocado em Bitcoin, isso representaria um aporte de US$ 1,56 trilhão. No entanto, a proporção de grandes investidores nas exchanges (0,50) sugere volatilidade no curto prazo.
2. Divergência na Acumulação dos Whales (Tensão entre Alta e Baixa)
Visão Geral:
Investidores médios (com 100 a 1.000 BTC) adicionaram 122 mil BTC desde maio de 2025, seguindo padrões típicos antes de ciclos de alta (Santiment). Por outro lado, ultra-whales (com mais de 10 mil BTC) mantêm uma acumulação neutra (pontuação 0,5), com liquidações longas de US$ 951 milhões em 24 horas.
O que isso significa:
Enquanto investidores pequenos vendem (carteiras com menos de 10 BTC), os grandes acumuladores pressionam a liquidez. Historicamente, picos na acumulação dos whales antecedem rallies de 30% a 50%, mas a influência dos ETFs pode reduzir essa volatilidade.
3. Catalisadores Regulatórios e Debate sobre Energia (Tendência de Alta)
Visão Geral:
O projeto de lei do Senado dos EUA para uma Reserva Estratégica de Bitcoin (com objetivo de 5% do BTC global) e as diretrizes para ETFs na Coreia do Sul (previstas para o final de 2025) podem impulsionar a demanda institucional. Além disso, 52,4% da mineração já utiliza energia sustentável, chegando perto do limite da Tesla para aceitar pagamentos em BTC (CryptoSlate).
O que isso significa:
A legislação pode oficializar o BTC como um ativo de reserva, enquanto a mineração verde pode estimular a adoção corporativa. Para atingir 1% de alocação na reserva dos EUA, seria necessário comprar cerca de 420 mil BTC (aproximadamente 2,1% da oferta).
Conclusão
O futuro do Bitcoin depende se os aportes dos ETFs conseguirão compensar a realização de lucros dos whales e os riscos macroeconômicos, como as tensões comerciais entre EUA e China. Fique atento à relação volume spot/perps (atualmente 0,41) para sinais de liquidez e à decisão da SEC sobre resgates in-kind de ETFs até novembro de 2025. Será que os indicadores de mineração sustentável vão impulsionar um retorno dos pagamentos da Tesla, ou atrasos regulatórios prolongarão o período de consolidação?
O que dizem sobre o BTC?
As conversas sobre Bitcoin oscilam entre metas de preço astronômicas e apostas de grandes investidores – aqui está o resumo:
- Profetas do preço em conflito – previsões de $1 milhão contra alertas de queda para $65 mil
- Disputa técnica – padrões negativos testam o suporte em $110 mil
- Movimentos de baleias – transferência de 80 mil BTC gera pânico e apostas em ETH
Análise Detalhada
1. @Burning_Forest: Montanha-russa de preços 2025-2027 🎢 baixa
"Topo em $175 mil em 2025… fundo em $65 mil até 2027"
– @Burning_Forest (88,2 mil seguidores · 2,1 milhões de impressões · 25/07/2025 17:50 UTC)
Ver publicação original
O que isso significa: Essa visão pessimista indica que investidores de longo prazo esperam uma queda de 63% em relação aos preços atuais, possivelmente devido a dificuldades econômicas maiores ou ao fim do ciclo atual.
2. @cryptoWZRD_: Linha de suporte em $110,5 mil ⚔️ baixa
"Fechou abaixo do suporte de $110,5 mil… dados do emprego podem definir o próximo movimento"
– @cryptoWZRD (316 mil seguidores · 4,8 milhões de impressões · 31/08/2025 00:47 UTC)
[Ver publicação original](https://x.com/cryptoWZRD/status/1961954065417404513)
O que isso significa: A faixa dos $110 mil virou uma zona de disputa importante – uma queda sustentada pode desencadear vendas automáticas que levem o preço até $101,7 mil (média móvel de 200 dias).
3. @DrCrypto911: Movimento de baleia e ameaça quântica 🐳 mista
"80 mil BTC movimentados após 14 anos – ameaça quântica ou apenas realização de lucro?"
– @DrCrypto911 (212 mil seguidores · 3,7 milhões de impressões · 05/08/2025 15:30 UTC)
Ver publicação original
O que isso significa: Embora essa movimentação represente apenas 0,4% do total em circulação, ela causou impacto ao reavivar debates sobre moedas da época de Satoshi e riscos relacionados à criptografia pós-quântica.
Conclusão
O consenso sobre Bitcoin está dividido, equilibrando entradas institucionais via ETFs contra vendas de grandes investidores e sinais técnicos negativos. Enquanto analistas divergem entre $65 mil ou $250 mil como próximo alvo, o foco deve estar na relação entre volume à vista e volume em contratos futuros (atualmente 0,3) – um aumento no volume à vista pode indicar acumulação real, em vez de especulação alavancada.
Quais são as últimas notícias sobre o BTC?
O Bitcoin enfrenta oscilações fortes no mercado e avanços estratégicos na adoção. Confira as últimas novidades:
- Queda de preço provoca liquidações de US$ 714 milhões (16 de outubro de 2025) – O BTC caiu abaixo de US$ 108 mil em meio a tensões geopolíticas e temores de guerra comercial.
- POS de Bitcoin da Square entra em operação (16 de outubro de 2025) – A Compass Coffee é o primeiro estabelecimento a aceitar BTC via integração Lightning da Square.
- Instituições investem US$ 102,5 milhões (17 de outubro de 2025) – Compras recentes de BTC indicam possível recuperação, apesar de métricas negativas na blockchain.
Análise Detalhada
1. Queda de preço provoca liquidações de US$ 714 milhões (16 de outubro de 2025)
Resumo:
O Bitcoin caiu 8% em outubro, chegando a US$ 107.625 no dia 16 — o menor valor em seis semanas — devido a tensões comerciais entre EUA e China, ameaças de tarifas por Trump e impasse no Congresso sobre o fim da paralisação do governo. Mais de 220 mil traders foram liquidados, com posições longas em BTC representando US$ 102 milhões em apenas uma hora.
O que isso significa:
Essa queda mostra como o Bitcoin é sensível a riscos econômicos globais e ao uso de alavancagem nas negociações. No entanto, a recuperação para US$ 109 mil indica que ainda há demanda. Os traders agora observam o suporte em US$ 105 mil e as chances de corte na taxa de juros pelo Fed (11% até o fim do ano). (Cointribune)
2. POS de Bitcoin da Square entra em operação (16 de outubro de 2025)
Resumo:
A Block, Inc., empresa de Jack Dorsey, habilitou pagamentos em Bitcoin via os caixas da Square em 27 unidades da Compass Coffee nos EUA. As transações usam a Lightning Network, sem necessidade de hardware extra.
O que isso significa:
Essa integração facilita a adoção do BTC por pequenos negócios e segue a visão de Dorsey de usar o Bitcoin como meio de pagamento. A expansão pode aumentar a utilidade prática, embora a volatilidade ainda seja um desafio para o uso diário. (Yahoo Finance)
3. Instituições investem US$ 102,5 milhões (17 de outubro de 2025)
Resumo:
Compradores institucionais adquiriram US$ 102,5 milhões em BTC em 24 horas, segundo a CryptoQuant. Entradas de stablecoins (US$ 14,9 bilhões nos últimos 60 dias) e acumulação por grandes investidores indicam posicionamento otimista, mesmo com queda na demanda à vista.
O que isso significa:
Grandes investidores aproveitam preços mais baixos, repetindo o padrão de acumulação do quarto trimestre de 2024. A recuperação sustentada depende da retomada dos US$ 115 mil (custo médio dos investidores) e do aumento dos lucros realizados. (AMBCrypto)
Conclusão
O Bitcoin enfrenta desafios de curto prazo causados por incertezas macroeconômicas e volatilidade nos derivativos, mas mantém forças estruturais vindas da adoção institucional e inovações em pagamentos. Será que o aumento da liquidez em stablecoins e os aportes em ETFs vão compensar os riscos geopolíticos no quarto trimestre? Fique de olho na resistência dos US$ 115 mil e nos sinais da política do Fed para entender a direção do mercado.
O que se espera do desenvolvimento do BTC?
O roteiro de desenvolvimento do Bitcoin foca em escalabilidade, adoção institucional e infraestrutura descentralizada.
- Implementação do BitVM2 (Q4 2025) – Soluções Layer 2 com mínima necessidade de confiança
- Lançamento do Proto Mining Chip (2025) – Descentralização da produção de hardware
- Progresso na Reserva Estratégica de Bitcoin (final de 2025) – Adoção em nível federal e estadual
- Contratos inteligentes compatíveis com EVM (em andamento) – Expansão da utilidade do Bitcoin
Análise Detalhada
1. Implementação do BitVM2 (Q4 2025)
Visão geral: O BitVM2 traz um novo modelo para soluções Layer 2 do Bitcoin, que permite realizar cálculos fora da blockchain com provas de fraude registradas na cadeia principal. Diferente dos modelos tradicionais que exigem vigilância constante, o BitVM2 usa incentivos econômicos para garantir que os participantes ajam honestamente. Projetos como o Fiamma estão construindo camadas compatíveis com EVM sobre essa arquitetura (Fiamma).
O que isso significa: Isso é positivo para o Bitcoin, pois possibilita aplicações DeFi seguras sem depender de ativos “wrapped” (como wBTC), podendo liberar bilhões em BTC inativos para estratégias de rendimento.
2. Proto Mining Chip da Block (2025)
Visão geral: A Block (antiga Square) planeja lançar em 2025 seu chip de mineração Bitcoin open-source, chamado Proto. O objetivo é descentralizar a produção de hardware para mineração, desafiando a liderança da Bitmain e reduzindo a dependência de fabricantes estrangeiros (Block).
O que isso significa: É uma notícia neutra a positiva para o Bitcoin, pois democratizar o hardware pode aumentar a resiliência da rede, embora haja riscos na adoção por mineradores já estabelecidos.
3. Legislação para Reserva Estratégica de Bitcoin (final de 2025)
Visão geral: Mais de 20 estados dos EUA estão elaborando projetos para manter BTC em seus cofres, enquanto discussões federais sobre uma Reserva Estratégica de Bitcoin continuam. A administração Trump busca finalizar o modelo da reserva sem usar fundos públicos, possivelmente por meio de mineração ou taxas (Bitwise).
O que isso significa: Isso é positivo para o Bitcoin, pois a demanda institucional pode aumentar a escassez. No entanto, atrasos políticos ou propostas diluídas podem frear o progresso.
4. Contratos inteligentes compatíveis com EVM (em andamento)
Visão geral: Projetos como Botanix Labs e BitcoinOS estão viabilizando contratos inteligentes semelhantes aos do Ethereum no Bitcoin via Layer 2. A mainnet da Botanix (lançada em julho de 2025) usa uma “Spiderchain” descentralizada para custódia própria, enquanto o Charms do BitcoinOS permite tokenização cross-chain (Botanix).
O que isso significa: Isso é positivo para o Bitcoin, pois amplia seus casos de uso além de reserva de valor, embora a adoção dependa de melhorias na experiência do usuário e maior interesse dos desenvolvedores.
Conclusão
O roteiro do Bitcoin busca equilibrar a estabilidade do protocolo com a inovação no ecossistema, destacando escalabilidade (BitVM2), descentralização da infraestrutura (Proto) e integração institucional (Reserva Estratégica). Enquanto os avanços técnicos podem aumentar a utilidade, a clareza regulatória continua sendo fundamental. Será que os ecossistemas Layer 2 do Bitcoin vão superar o domínio do Ethereum no DeFi?
Quais são as atualizações no código-fonte do BTC?
O código do Bitcoin passou por atualizações importantes no protocolo e mudanças nas políticas recentemente.
- Remoção do limite do OP_RETURN (12 de outubro de 2025) – Permite inserir dados maiores diretamente nas transações do Bitcoin.
- Suporte a transações TRUC (29 de julho de 2025) – Melhora a conformidade regulatória e as capacidades de contratos inteligentes.
- Revisão da política do OP_RETURN (10 de junho de 2025) – Prepara o caminho para o uso ampliado de dados on-chain, apesar das críticas.
Análise Detalhada
1. Remoção do limite do OP_RETURN (12 de outubro de 2025)
Visão geral: A versão 30.0 do Bitcoin Core eliminou o limite de 80 bytes para dados no OP_RETURN, permitindo saídas de até 4 MB. Essa mudança permite que usuários insiram conjuntos maiores de dados, como documentos ou comprovantes de identidade, diretamente nas transações. Porém, os nós não são obrigados a aceitar esses dados maiores.
Essa atualização está alinhada com os limites padrão do tamanho dos blocos, reduzindo a necessidade de soluções alternativas, como transações com múltiplas saídas. Alguns críticos alertam que isso pode aumentar o tamanho da blockchain, enquanto apoiadores veem como um incentivo para inovação em registros de tempo e aplicativos descentralizados.
O que isso significa: Para o Bitcoin, essa mudança é neutra. Ela abre novas possibilidades, como armazenamento de dados não financeiros, mas pode aumentar os custos de armazenamento para operadores de nós. Os mineradores continuam com controle por meio de políticas personalizadas. (Fonte)
2. Suporte a transações TRUC (29 de julho de 2025)
Visão geral: A versão 29.1 do Bitcoin Core adicionou suporte para transações TRUC (Trustless, Recursive, Unspent Contracts), que permitem contratos inteligentes complexos sem a necessidade de soluções em Camada 2.
As transações TRUC melhoram a conformidade com regulamentações ao incluir provas de auditoria diretamente nas transações, visando principalmente a adoção institucional. Para isso, é necessário atualizar as carteiras digitais.
O que isso significa: Essa é uma notícia positiva para o Bitcoin. Expande as funcionalidades programáveis mantendo a descentralização, o que pode atrair empresas que precisam de trilhas de auditoria confiáveis. (Fonte)
3. Revisão da política do OP_RETURN (10 de junho de 2025)
Visão geral: Os desenvolvedores removeram os limites de tamanho do OP_RETURN, consolidando essa mudança na versão 30.0. Essa decisão veio após debates entre grupos que defendem o papel do Bitcoin como dinheiro digital e aqueles que querem ampliar sua utilidade.
Críticos, como Luke Dashjr, alertaram que isso pode favorecer operadores de nós maiores e levar à centralização, enquanto defensores destacaram a autonomia do usuário. Operadores de nós ainda podem aplicar limites antigos se desejarem.
O que isso significa: No curto prazo, essa mudança pode gerar controvérsia e ser vista como negativa, mas no longo prazo é neutra. Reflete o espírito do Bitcoin de dar escolha aos usuários, mas também mostra os desafios de governança da rede. (Fonte)
Conclusão
As atualizações recentes do Bitcoin destacam a busca por flexibilidade para casos de uso que demandam grande volume de dados, enquanto enfrentam divisões ideológicas. A remoção dos limites do OP_RETURN pode acelerar a inovação, mas também testa a capacidade da rede de se manter eficiente. Resta saber se os desenvolvedores conseguirão equilibrar utilidade e simplicidade à medida que o uso do Bitcoin cresce.